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Rev. Assoc. Méd. Rio Gd. do Sul ; 65(4): 01022105, OUT-DEZ 2021.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1391939

ABSTRACT

Introdução: A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é uma das causas mais comuns de hepatopatia. Devido ao grande risco de progressão para cronicidade, seu rastreamento se faz necessário. A Elastografia por Ressônancia Magnética (MRE) foi estabelecida em diversos estudos como uma técnica acurada para o diagnóstico de fibrose. Objetivos: Descrever a prevalência de esteatose e de fibrose hepática em pacientes com DHGNA submetidos à MRE; estimar o grau de fibrose, correlacionando com a escala METAVIR, e avaliar a fração de gordura por densidade de prótons (PDFF) e os fatores clínicos associados à esteatose e fibrose. Métodos: Estudo transversal, realizado mediante revisão de imagens de MRE, entre janeiro de 2017 e março de 2019, em um hospital da região sul do Brasil. Resultados: Dos 298 pacientes incluídos, a maioria dos pacientes apresentava esteatose leve (41,6%, n=124) ou ausente (30,9%, n=92), enquanto 15,1% (n=45) apresentava esteatose moderada e 12,4% (n=37), acentuada. A maioria dos pacientes (65,8%, n=181) apresentava rigidez hepática dentro da normalidade, 11,6% (n=32) inflamação crônica, 7,6% (n=21) fibrose estágio 1-2, 3,6% (n=10) fibrose estágio 2-3, 4,7% (n=13) fibrose estágio 3-4 e 6,5% (n=18) fibrose estágio 4 ou cirrose. Discussão: Os resultados encontrados nesta amostra reforçam os fatores de risco para o desenvolvimento de DHGNA previamente avaliados. Uma combinação de estratégias não invasivas, incluindo a MRE, poderá selecionar os pacientes com maior probabilidade de agravos. Conclusão: Nesse estudo, a maioria dos pacientes apresentou a forma leve ou ausência de esteatose e rigidez hepática dentro da normalidade. A MRE tem se mostrado uma técnica altamente acurada, não invasiva para estadiamento de fibrose hepática em pacientes com DHGNA, sem influência significativa da idade, sexo, adiposidade e grau de inflamação hepática.


Introduction: Non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD) is one of the most common causes of liver disease. Due to the high risk of progression to chronicity, its tracking is necessary. Magnetic Resonance Elastography (MRE) has been established in several studies as an accurate technique for diagnosing fibrosis. Objectives: To describe the prevalence of steatosis and liver fibrosis in NAFLD patients undergoing MRE; estimate the degree of fibrosis, correlating with the METAVIR scale, and assess the proton density fat-fraction (PDFF). Methods: A cross-sectional study, performed by reviewing MRE images, between January 2017 and March 2019, in a hospital in southern Brazil. Results: Of the 298 patients included, most patients had mild (41.6%, n=124) or absent (30.9%, n=92) steatosis, while 15.1% (n=45) had moderate and 12.4% (n=37) marked steatosis. Most patients (65.8%, n=181) had liver stiffness within the normal range, 11.6% (n=32) chronic inflammation, 7.6% (n=21) stage 1-2 fibrosis, 3.6% (n=10) stage 2-3 fibrosis, 4.7% (n=13) stage 3-4 fibrosis, and 6.5% (n=18) stage 4 fibrosis or cirrhosis. Discussion: The results found in this sample reinforce the risk factors for the development of NAFLD previously evaluated. A combination of non-invasive strategies, including MRE, may select the patients with the greatest likelihood of harm. Conclusions: MRE has been shown to be a highly accurate, non-invasive technique for staging liver fibrosis in NAFLD patients, with no significant influence of age, sex, adiposity, and degree of liver inflammation.

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